terça-feira, 15 de maio de 2012

FOI DIFÍCIL,MAS FOI BOM!


Fazer o curso foi bom, porém, cansativo. Manuseei ferramentas de comunicação interessantes, interativas. Foi difícil também, pois a falta de tempo, a canseira do dia a dia muito atrapalhou, mas enfim, reta final. Mas o interessante foi conhecer textos, ver bibliografias relacionadas às práticas de leitura. O material disponibilizado pela plataforma do curso foi bem escolhido, preciso, ajudou muito no desenvolver das tarefas. Também percebi clareza nas atividades, nos enunciados.
Compor texto para o contexto digital foi para mim pouco atraente. Trabalho com computadores e ficar fazendo textos é meio cansativo (para o atual contexto), depois de oito horas trabalhando com computadores não é muito animador fazer curso online. Fiz por insistência dos colegas, confesso que fiquei arrependido em alguns momentos, principalmente quando os prazos estavam bem curtos e tinha um monte de atividades para fazer. Passado isso, foi tranquilo. Compor o blog foi interessante, principalmente quando se precisa interagir com pessoas de muitos lugares (distantes lugares) do estado. Achei interessante essa etapa, mais interessante saber que tem muita gente boa espalhada por aí, querendo fazer algo de bom, fazendo muitas coisas maravilhosas, como pude perceber nos vários depoimentos dos fóruns.
Bem tentei ser claro e sintético, na contramão do curso, não gosto muito de escrever. Gosto da ideia da leitura. É mais fácil ler que escrever. Na disciplina que trabalho, imagino que o esclarecer bem os pontos importantes da leitura, deixando bem claro os objetivos, muito auxiliará a formar cidadãos críticos, participativos, comprometidos com um mundo melhor.
Mauro

sábado, 12 de maio de 2012

BALANÇO GERAL



O gosto e o interesse pela leitura sempre andaram juntos. É difícil definir qual deles veio primeiro. O prazer de ler, de imaginar e recriar as situações experimentadas pela leitura de textos narrativos , com certeza, foi o primeiro passo. Mas, a partir daí, a palavra me seduziu, me cooptou e fiquei irremediavelmente apegada a ela. Escrever sempre foi pra mim um passatempo prazeroso. E sempre levei para a sala de aula esse entusiasmo pela leitura e pela escrita. A troca de idéias e de experiências nesse curso foi de grande importância, inclusive, para que eu pudesse avaliar e redimensionar meu trabalho com os alunos e professores.
Sempre fui leitora, curiosa e entusiasta. Isso me aproximou da Internet desde que ela chegou ao Brasil e eu sempre apostei nessa ferramenta para crescimento pessoal. A experiência de criar um blog é sempre muito gratificante. Porque é uma ferramenta nova que fica disponível para uma população infinita. E aquilo que você pensa, gosta e quer multiplicar está acessível a um mundo imenso de pessoas que gostam das mesmas coisas. Acessando blogs você tem oportunidade de adentrar mundoS semelhantes ou muito deferentes do seu. E isso contribui enormemente para o crescimento de todo mundo.
O ideal seria conseguir envolver todos os participantes do grupo/blog para que eles também sentissem esse prazer. Infelizmente isso não é possível porque somos todos muito diferentes uns dos outros. E é nessa diferença que consiste a beleza da humanidade. Aprendemos muito com todos, com todas as áreas, com todas as disciplinas. O importante é que todo professor saiba que ele deve ser um profissional interdisciplinar.Isso faz uma diferença incrível na sala de aula. E para se chegar a isso é preciso romper barreiras, paradigmas e preconceitos. E ir à luta!!!!
Grande abraço a todos os colegas. Espero que a gente se encontre no próximo bloco!
Vera

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Piscina
Fernando Sabino
Era uma esplêndida residência, na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio de Janeiro, cercada de jardins e tendo ao lado uma bela piscina. Pena que a favela, com seus barracos grotescos se estendendo pela encosta do morro, comprometesse tanto a paisagem.Diariamente desfilavam diante do portão aquelas mulheres silenciosas e magras, lata d’água na cabeça.De vez em quando surgia sobre a grade a carinha de uma criança, olhos grandes e atentos, espiando o jardim. Outras vezes eram as próprias mulheres que se detinham e ficavam olhando.Naquela manhã de sábado ele tomava seu gim-tônico no terraço, e a mulher um banho de sol, estirada de maiô à beira da piscina, quando perceberam que alguém os observava pelo portão entreaberto. Era um ser encardido, cujos trapos em forma de saia não bastavam para defini-la como mulher. Segurava uma lata na mão, e estava parada, à espreita, silenciosa como um bicho. Por um instante as duas mulheres se olharam, separadas pela piscina. De súbito pareceu à dona de casa que a estranha criatura se esgueirava, portão adentro, sem tirar dela os olhos. Ergueu-se um pouco, apoiando-se no cotovelo, e viu com terror que ela se aproximava lentamente: já atingia a piscina, agachava-se junto à borda de azulejos, sempre a olhá-la, em desafio, e agora colhia água com a lata. Depois, sem uma palavra, iniciou uma cautelosa retirada, meio de lado, equilibrando a lata na cabeça – e em pouco sumia-se pelo portão. Lá no terraço o marido, fascinado, assistiu a toda a cena. Não durou mais de um ou dois minutos, mas lhe pareceu sinistra como os instantes tensos de silêncio e de paz que antecedem um combate.Não teve dúvida: na semana seguinte vendeu a casa.
Texto de Fernando Sabino

terça-feira, 1 de maio de 2012

Pardalzinho

O pardalzinho nasceu livre.
Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água ,comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão ,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; A alma ,essa voou
Para o céu dos passarinhos!
             


                          Manuel Bandeira



Indiozinho

O indiozinho nasceu livre
Tiraram-lhe a liberdade
O homem branco chegou de roupas,
Religião, escravidão e tristeza.
Agiram sem compaixão:
O indiozinho passa a viver na prisão,
Muitos  indiozinhos morreram
Coisas horríveis aconteceram
O branco diz cuidar dos indiozinhos hoje...!?
As almas dos indiozinhos choram todos dias por justiça.


        R.S


TUDO SOBRE LEITURA

Acessem a Revista Nova Escola e leiam o artigo. Muito bom mesmo!

segunda-feira, 30 de abril de 2012

MOTIVOS PARA LER


LUCILA CANO

Clipping Educacional - UOL Educação
Não sei o que veio primeiro, se o gosto pela escrita ou pela leitura. O que sei é que desde pequena sempre gostei de ler e de escrever. “Quem lê, escreve bem”, dizia um professor. Sigo a recomendação dele ao pé da letra, com um acréscimo de conta própria: “Quem lê mais deve escrever melhor ainda”.
Quando garota, por volta dos 10, 12 anos de idade, além das obras de Monteiro Lobato, do “Pequeno Príncipe” e companhia, eu lia gibis de aventuras e as revistas de fotonovelas das minhas tias. Também li, às escondidas, alguns títulos considerados proibidos, como o famoso “Eu e o governador”, de Adelaide Carraro.
Em especial, o meu interesse era por resumos biográficos de grandes compositores de música clássica. Estranho, mas explicável. Tínhamos uma vizinha, professora de alemão, que não tinha filhos e que gostava de mim. Todo domingo, ela me levava para assistir aos “Concertos Matinais” no Teatro Municipal de São Paulo. Eu adorava o passeio, a orquestra, a grandiosidade do teatro, e queria saber mais sobre quem tinha criado aquelas músicas.
Nunca quis aprender a tocar nenhum instrumento. Lembrando daquela época, agora sei: minha curiosidade era puramente “jornalística”.
Leia o texto completo aqui